domingo, 15 de setembro de 2013

UM APELIDO. UM NOME.


                                                                               Por UM-DO-CHAO.

BIEDMA, VIEDMA, O DESSAPARECIDO.

O apelido.

Estranho por escaso (na Galiza parece ter desaparecido) este pouco explicitado apelido foi grafado BEZMA a principios do século XV (segundo informa E. Rivas Quintas), em referência a um topónimo (microtopónimo dessaparecido el mesmo?) da Terra de Palhares (província de Lugo). Também tem adoptado a grafia VIEDMA na descendência da ponla andaluza da família ubicada em Xaém. Tivo preponderância na Idade Meia, dando algum bispo de Mondonhedo e estando nos inícios da família condal de Monterrei, título mais tarde atribuido a outras gentes.
Curiosamente é na República Argentina onde ambas famílias, con B e com V, vam confluir nos seus mais destacados membros... todos três Franciscos, os aquí citados!  Vejamos.

As personagens.

1 Francisco de Viedma y Narváez (1737-1809), de Xaém, foi explorador da Patagónia e do Rio Negro, onde fundou (1778) o forte de Nuestra Señora del Carmen, que déu origem às cidades gémeas de Viedma e Patagones; governando, sei que com grande acerto, por um quarto de século a província de Santa Cruz de la Sierra, esta na actual Bolívia.
Lembremos o projecto dos anos 90 do século pasado, finalmente abortado, de trasladar a Viedma (cabeça da província de Río Negro) a capital da República, coa dupla intençom de descongestionar Buenos Aires e de desenvolver essa zona austral do país: a exemplo do que, décadas atrás, se fixera no Brasil com Brasília.
2 Francisco de Biedma y Zayas, quem nom cuidamos galego –mesmo suspeitando-se ser familiar do anterior-, foi efémero capitám general de Galiza (1799 e 1808), neste último ano tocando-lhe defrontar a criaçom da Junta Suprema (2 de junho) perante a invassom francesa, el próprio tido por afrancesado.
3 Francisco de Biedma y Pedrosa (Corunha, c. 1780-1865, B. Aires), filho do anterior, também militar que, polas suas ideias liberáis, se víu forçado a se exiliar junto com toda a família, primeiro a França, depois à Argentina recém emancipada da coroa espanhola. El e sua mulher, Tomasa de Pazos, som os fundadores deste clám do que descerom personagens de destacada presença naquel país, professores e historiadores e mesmo impressores de sona por várias geraçons.

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