Por
UM-DO-CHAO.
PARDO.
O apelido.
Emilia Pardo-Bazán |
Típica
alcunha, por referência á cor da pel ou mesmo do cabelo (castanho), equival ao
Moreno castelhano. Tem-se por nosso, dada a sua profussom aqui, embora em
Aragom (e em Itália) haja Pardos, como os hai em Cantábria (Pardo de Santayana).
A
palavra, segundo Méndez Ferrín, vem do grecolatino e começou denominando ao
leopardo (leom escuro, pois), e como nos ilustra Rivas Quintas, é dos apelidos
que em tempos se virom alterados polo género, assi, se caía em mulher adoitava
a forma Parda, ao jeito de Crespa, Branca ou Soliña, costume posteriormente
dessaparecido.
As personagens.
Entre
nós nom podemos obviar, quando menos, três nomes relevantes:
1
Pero Pardo de Cela, o Mariscal (século XV), personagem discutida como senhor
feudal que era, a sua rebeldia primeiro e a sua decapitaçom depois, por orde
dos Reis Católicos, trocou-no em símbolo involuntário das liberdades galegas,
mesmo algumhas colectividades galegas da emigraçom comemorando o 17 de dezembro
(de 1483) da sua morte em Mondonhedo como Dia da Galiza, e dando origem a toda
umha literatura desde Vicetto até A. Vilar Ponte e Cabanillas, pasando por
Leiras Pulpeiro.
Manuel Pardo Lavalle |
2
Manuel Pardo de Andrade (1759-1823). Este oleirense, frade finalmente
secularizado, de agitada existência, foi um destacado luitador liberal,
fundamentalmente jornalista e autor de combativos textos em galego que marcam
um fito no nosso Rexurdimento.
3
Emilia Pardo-Bazán (1851-1921), a escritora sem-par, de cultura nada comum,
formando nesse grupo de criadores nados na Galiza que florescerom nas letras
espaholas, mas cumha forte impronta galega.
4
Felipe Pardo Aliaga (1806-1868), considerado um dos mais notáveis escritores
peruanos do XIX, de ideologia espanholista num país que vinha de se
independizar de Espanha; era filho do fidalgo ourensám Manuel José Pardo
Ribadeneira (Cenlhe, 1759-1839, Lima), que ao Peru emigrara e exercera como
regente da Audiência de Cusco.
5/6
Manuel Pardo Lavalle (1834-1878) e seu filho José Pardo Barreda (1864-1947),
filho e neto respectivamente do anterior, forom presidentes da República, este
já no século XX e em dous períodos.
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