mércores, 25 de setembro de 2013

UM APELIDO. UM NOME.


                                                                       Por UM-DO-CHAO.
PARDO.

O apelido.
Emilia Pardo-Bazán
Típica alcunha, por referência á cor da pel ou mesmo do cabelo (castanho), equival ao Moreno castelhano. Tem-se por nosso, dada a sua profussom aqui, embora em Aragom (e em Itália) haja Pardos, como os hai em Cantábria  (Pardo de Santayana).
A palavra, segundo Méndez Ferrín, vem do grecolatino e começou denominando ao leopardo (leom escuro, pois), e como nos ilustra Rivas Quintas, é dos apelidos que em tempos se virom alterados polo género, assi, se caía em mulher adoitava a forma Parda, ao jeito de Crespa, Branca ou Soliña, costume posteriormente dessaparecido.

As personagens.
Entre nós nom podemos obviar, quando menos, três nomes relevantes:
1 Pero Pardo de Cela, o Mariscal (século XV), personagem discutida como senhor feudal que era, a sua rebeldia primeiro e a sua decapitaçom depois, por orde dos Reis Católicos, trocou-no em símbolo involuntário das liberdades galegas, mesmo algumhas colectividades galegas da emigraçom comemorando o 17 de dezembro (de 1483) da sua morte em Mondonhedo como Dia da Galiza, e dando origem a toda umha literatura desde Vicetto até A. Vilar Ponte e Cabanillas, pasando por Leiras Pulpeiro.
Manuel Pardo Lavalle
2 Manuel Pardo de Andrade (1759-1823). Este oleirense, frade finalmente secularizado, de agitada existência, foi um destacado luitador liberal, fundamentalmente jornalista e autor de combativos textos em galego que marcam um fito no nosso Rexurdimento.
3 Emilia Pardo-Bazán (1851-1921), a escritora sem-par, de cultura nada comum, formando nesse grupo de criadores nados na Galiza que florescerom nas letras espaholas, mas cumha forte impronta galega.
4 Felipe Pardo Aliaga (1806-1868), considerado um dos mais notáveis escritores peruanos do XIX, de ideologia espanholista num país que vinha de se independizar de Espanha; era filho do fidalgo ourensám Manuel José Pardo Ribadeneira (Cenlhe, 1759-1839, Lima), que ao Peru emigrara e exercera como regente da Audiência de Cusco.
5/6 Manuel Pardo Lavalle (1834-1878) e seu filho José Pardo Barreda (1864-1947), filho e neto respectivamente do anterior, forom presidentes da República, este já no século XX e em dous períodos.





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