martes, 22 de xullo de 2014

UM APELIDO. UM NOME.



Pirámide eufónica
         Por UM-DO-CHAO
Os apelidos.

Aira
Beira Beiro
Bouza Bouzo Breixo
Coira Coiro Couce Couso
Couto Couzo Deibe Deira Eiras
Freira Freire Freixo Froufe Leira Leiro
Loira Louro Lousa Meira Moure Mouro Mouzo
Neira Nouche Ouro Ouxo Pousa Pouso
Queiro Queixas Queixo Reino Reixa
Rieiro Seixas Seixo Sieira
Sieiro Souto Taibo
Teira Touza
Veiga
 
César Aira
            Hoje rendemos-lhe homenagem estética a umha colecçom de apelidos nossos, todos palavras com um diptongo, que definem, como poucas, o génio da língua galego-portuguesa. E todos, agás um par deles, de origem toponímica. A formarem um conjunto do mais eufónico que pedir se pode, bem paga a pena fazer o exercício de recitá-los  em voz alta, co resultado dum a jeito de trabalínguas, como se dum prelúdio de Bach se tratasse. Além dessa pirámide deitada, hai-vos muitos outros apelidos, mas estimamos que os bisílabos som os mais acaídos para jogar com eles, mesmo alterando a ordem alfabética proposta. Havendo bem mais com tales características, somente juntamos este ramalhete de 49 suficientemente expressivos do que queríamos demostrar.
Erenesto Deira

As personagens.
Sendo que a nossa norma é fazermos finca-pé em personalidades históricas, hoje mesturamos mortos e vivos, que levarom ou levam, nos diversos campos da actividade humana, apelidos de nosso. Mantendo essa ordem alfabética, vedeaí alguns nomes:
1 César AIRA, 1949, escritor argentino.
Carlos Esteban Deive
2 Ernesto DEIRA, 1928-1986, artista plástico argentino.
3 Carlos Esteban DEIVE, Sárria 1935, escritor que desenvolvéu toda a sua obra na República Dominicana.
4 Ricardo Jaimes FREYRE, 1868-1933, boliviano-argentino, escritor e poeta.
5 Hugo NEIRA, peruano, escritor contemporáneo.
6 Paco Ignacio TAIBO II, 1924-2008, asturiano criado em México, escritor, promotor da Semana Negra de Gijón.
7 Francisco de VEYGA, 1866-1942, argentino, médico criminalista e siquiatra.

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