Por
UM-DO-CHAO.
VÁSQUEZ/VAZ.
O
apelido.
Autorretrato de Gregorio Vásquez de Arce |
No nosso caso, trataria-se da
derivaçom galega do VELÁSQUEZ castelhano. Poisque este último é o que provém do
nome de pia basco ou euskera BELA/VELA (co sufixo abundacional ASKO), que vem
significando corvo. (De feito, o nome Vela subsiste como tal apelido por terras
de Aragom).
De Velasco saíu, pois, VELÁSQUEZ, e
tamém BLÁSQUEZ, cos séculos deformados em Velázquez e Blázquez. (É de salientar
como os franceses escrevem Velásquez o nome do pintor hispano… por certo, de
origem luso polo paterno portuense Da Silva/De Silva, que acabou sendo
desbotado). Todos aqueles castelhanos de naçom.
No entanto, entre nós, Velasco déu o
reduzido VASCO (que nada tem que ver co gentilício basco) e daí o VÁSQUEZ, por
sua volta disfarçado em VÁZQUEZ (é o que chamam, em todos as mostras aquí
traidas, fenómeno de arrastagem, o Z arrastando ou vampirizando o S).
Daniel Vázquez Díaz |
Cumpre, por último, esclarecer que
nas Américas, onde tanto disparate se tem dado coa ortografia dos topónimos
espanhois (exemplo: o apelido Vaeza, polo topónimo Baeza) e dos apelidos galegos (exemplos:
Lozada por Lo(u)sada, Sangurgo por Sanjurjo)… neste suposto concreto dá-se multitude
de famílias VELÁSQUEZ e VÁSQUEZ, bem mais fieis à etimologia do que na
península-mai.
As
personagens.
1
Gregorio VÁSQUEZ de Arce (1638-1711), colombiano, de família sevilhana, talvez
o mais importante representante da arte barroca hispanoamericana, 50 anos a
pintar.
2
Ramón VÁSQUEZ de Novoa (1791-1856), chileno, de ancestros galegos, avogado e
político conservador de controvertida trajectória.
M. Vázquez Montalbán |
3
Horacio VÁSQUEZ (1860-1936), dominicano, militar e político, presidente da
República em vários períodos, finalmente derrocado polo primeiro dos funestos
Trujillo.
4
Daniel VÁZQUEZ Díaz (1882-1969), de Huelva, um dos grandes pintores espanhois
do seu século (pintando, por darmos algumha mostra, os frescos do mosteiro da
Rábida).
5
Manuel VÁZQUEZ Montalbán (1939-2003), barcelonês de pai galego, quem se tem
autodefinido como “periodista, novelista, poeta, ensayista, antólogo,
prologuista, humorista, crítico, gastrónomo, culé y prolífico en general”, o
noso lembrado criador do investigador Pepe Carvalho.
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