martes, 13 de maio de 2014

UM APELIDO. UM NOME.




            Por UM-DO-CHAO.
VIDAL, PONTE, COSTA…

Os apelidos.
    
Domingo del Monte y APONTE
       
Que tenhem estes apelidos em comum? Pois têm que nom som exclusivamente galego-portugueses, pois que tamém som legitimamente ocitano-catalám (Vidal), italiano (Ponte) e catalano-aragonês e mais italiano (Costa). E é que, filhas estas línguas do latim (lembrai o Lugo que tratamos aí atrás), se fixarom aqui, alô e acolá na mesma forma, ou seja, constitúem palavras comuns a vários idiomas. Por isso, com só pronunciá-las nom abonda para determinarmos a sua origem geográfica e compre, nestes supostos, recorrer à investigaçom genealógica para conseguir tal.
            (Mais apelidos plurilíngües, a maiores que galegos: Vila (italiano e catalám), Vilar (ocitano), Pena, Porta, Monte (italianos), Campo, Rio, Torre (espanhois), Serra, Casanova (cataláns), etc., etc.). Mas aí temos, em falando de Costa e Ponte, um indício valiosíssimo,: o fenómeno da aglutinaçom (ver o que dixemos em Val e Campo), que nos vem socorrer e quanto! Qualquer Acosta ou Aponte que no mundo haja, esses nom serám outra cousa que uns Costas e Pontes petrificados no estádio situado entre Da Costa e Costa e entre Da Ponte e Ponte: ambos, pois, galego-portugueses.
Soledad ACOSTA de Samper
            VIDAL começou sendo nome de pia (tem o seu equivalente itálico Vitale) e vocábulo latino co significado de vital, saudável. (Nom sabemos se o Vidal do poema-conto rosaliám opera aí como nome ou como apelido). Talvez o mais famoso no mundo seja o que déu nome a San Vitale, o templo ítalo-bizantino de Ravenna. (Nada sabemos também, nem sequer se é galego, do aparente plural VIDALES, existente principalmente em Vila Garcia d’Arousa).
Mariano Soler VIDAL
            Tam latinos como este som Ponte e Costa. Compre advertir que COSTA (espanhol: Cuesta) se refere a costa, caminho que sobe, encosta (antiga enfesta) e nom à costa marítima que, entre nós, é mais bem chamada ribeira. (Do seu aparente plural COSTAS, ilustra-nos M. Ferrín ser alcunha para home lombudo… nom lombám!).
            De pouca ou ningumha explicaçom precisa PONTE (cujo derivado universal mais egrégio é o nome comum pontífice), só lembrar que é feminino, e daí a forma Aponte/A Ponte (espanhol Lapuente) e que tamém se dá em plural, PONTES. Por certo que este plural em concreto poderia ter origem toponímico nas Pontes de Garcia Rodríguez, como asimesmo o topónimo é Costa.

As personagens.
1 Domingo del Monte y APONTE (1803-1853), cubano (de origem venezolana), escritor e crítico de suma importância nas letras do país islenho.
2 Soledad ACOSTA de Samper (1833-1913),colombiana, historiadora, jornalista , escritora.
3 Mariano Soler VIDAL (1846-1908), uruguaiano, primeiro arcebispo de Montevidéu, neto de Juan Gaspar Vidal, de Ferrol.

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